Não
há relação amorosa no mundo que não tenha sido ou que não será, num momento ou
noutro, abalada pelos ciúmes de um dos elementos do casal. Faz parte da
natureza humana e parece, quase sempre, mais forte do que nós, porém, não é. Ou
seja, controlar os ataques de ciúmes é mais fácil do que imagina e vale a pena
o esforço – a bem da sua sanidade mental e a bem do amor entre o casal… caso contrário,
pode ser o início do fim de qualquer relação.
O
ciúme diz mais sobre a gente que sobre o parceiro mesmo sendo natural ter medo
de perde, algo que gostamos é essencial perceber até onde é cuidado e quando
passou a sufocar o parceiro (a).
1. Cuide da sua
autoestima. Se você é inseguro e acha que as outras mulheres são melhores ou
mais interessantes que você, as chances de se tornar uma pessoa ciumenta
aumentam consideravelmente. ...
2. Não alimente a
posse. ...
3. Não fantasie
coisas. ...
4. Controle o impulso.
...
5. Abuse do diálogo.
...
6.
1. Aprenda com o passado. Fazemos e reconhecemos os erros do passado para não
voltar a cometê-los, nem no presente, nem no futuro, por isso, se o facto de
ser ciumento já vem de trás, está na altura de o travar. Se os ciúmes já
prejudicaram uma ex-relação, corre o risco disso voltar a acontecer. Será que
esses ataques de ciúmes não estarão na base de uma vida amorosa atribulada?
Ninguém quer viver uma relação assim, até porque não resolve nada, antes pelo
contrário.
2. Evite fazer filmes. Quem é ciumento tem a tendência de deturpar a
realidade, ou seja, um pequeno gesto ou palavra é o
suficiente para despertar os ciúmes mais loucos o que, por sua vez,
desencadeia um verdadeiro “filme” na sua cabeça. É importante não deixar que a
sua imaginação fomente os ciúmes de uma coisa que pode nem ser real. As pessoas
mais ciumentas precisam aprender a distinguir a realidade da ficção,
simplesmente porque nem tudo o que parece é.
3. Não exagere. Rodado o “filme”, os mais ciumentos têm a tendência
de passar para a ação – discussões, acusações, vitimizações, agressões verbais
e até físicas podem fazer parte de um ataque de ciúmes. Se deve pensar sempre
duas vezes antes de reagir a qualquer provocação, no caso dos ciúmes, pense
três. Será que vale realmente a pena?
4. Segunda opinião. Nem todas as pessoas sabem lidar bem com os ciúmes,
até porque essa é uma emoção que faz parte da natureza humana. Se é o seu caso,
e em vez de fazer cenas lamentáveis – e sobre as quais se vai arrepender-se
mais tarde – procure um amigo(a) para desabafar as suas inseguranças e
preocupações. É sempre bom ter a opinião de uma pessoa neutra, por isso,
convide esse amigo(a) para sair convosco e peça-lhe para observar os vossos
comportamentos e dizer da sua justiça: há ou não motivos para ciúmes? Lidou
bem ou mal com a situação?
5. Respeito próprio. Quem sofre insistentemente com ciúmes tende a
sentir-se com baixa autoestima e autoconfiança porque, ao sentir-se ameaçado
com a possível perda do companheiro(a), culpa-se a si e desencadeia uma série
de ataques pessoais: ou porque é muito gordo, magro, pouco interessante ou inteligente…
Esse tipo de negatividade é uma chama para manter o espírito ciumento a arder,
por isso, é necessário respeitar-se e fazer-se respeitar. Alguém que está
extremamente seguro de si, não se sentirá ameaçado por o que quer que seja.
Faça o que tiver de fazer para sentir-se sempre bem na sua pele.
6. Conversas a dois. A confiança e a comunicação representam o pilar de
qualquer relação a dois e quando o primeiro é posto em causa, é preciso
recorrer ao segundo, rapidamente. Em vez de fazer uma cena de ciúmes em frente
aos amigos ou estragar aquela que estava a ser uma noite perfeita de regresso a
casa no carro, respire fundo, analise a situação friamente e só depois (talvez
até não seja má ideia dormir sobre o assunto) é que deve conversar com o seu
companheiro(a). Sim, conversar e não confrontar ou gritar. Fale abertamente
sobre aquilo que o incomodou e de como se sentiu. Certamente perceberá que
afinal não foi nada e que não volta a acontecer ou melhor, a incomodá-lo.
7. Dê atenção à relação. Quem está obcecado em seguir
cada passo e palavra do seu parceiro(a)dificilmente terá tempo ou
paciência para se dedicar à relação em si. Mas afinal o objetivo de estarmos
com outra pessoa não é para viver e sentir uma proximidade saudável e
apaixonante? Para nos conhecermos cada vez melhor, para nos apoiarmos e fazer
planos para o futuro? Para nos divertirmos? Então porque é que está a perder o
seu precioso tempo a dois com ciúmes infundamentados? Se dedicar tanto ao
fortalecimento da relação como dedica aos ciúmes, essa palavra deixará de fazer
parte do seu vocabulário. ( Fonte: http://ciumes.com/artigos/7-formas-controlar-ciumes)
QUANDO SABEMOS SE O CIÚME É NORMAL OU ESTÁ PASSANDO
DOS LIMITES
Psicólogo:
Nem toda imagem que o ciumento vê/sente podem ser pautadas pela realidade:
muitas vezes são imaginadas, formuladas a partir do teor de sua insegurança, de
seu medo de ser abandonado.
-
Qual é o tamanho do meu sofrimento?
-
Consigo dar seguimento às atividades cotidianas sem ficar absorto na sensação
de ciúme?
-
Do que/quem desconfio? Essa desconfiança parece minimamente provável?
-
Tenho motivos para desconfiar do parceiro?
-
Quanto o ciúme atrapalha minha relação?
São
perguntas que podem dar um panorama, fazer com que reflita sobre a condição de
seu ciúme. Sua condição a partir da sensação de ciúme.
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